O preço do gás baixou no início da semana passada, à medida que aliviavam as preocupações relativas às exigências do Kremlin para que o gás russo fosse pago em rublos.
No contexto vivido, o mercado previa que as tensões em torno do pagamento do gás se resolveriam sem provocar um corte no abastecimento. As condições climatéricas mais amenas também contribuíram para uma menor procura, acentuando a descida dos preços.
O preço do petróleo esteve instável durante a semana passada, evoluindo em função das previsões relativas a um eventual embargo ao petróleo russo pela UE. No início da semana, esse cenário parecia menos provável, levando a uma descida do preço. No entanto, na quarta-feira, com o embargo ainda em discussão na UE e após o ministro da energia da Arábia Saudita declarar que os países da OPEC+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) podem não poder aumentar os seus níveis de produção proporcionalmente à procura sem investimentos acrescidos, os preços tornaram a aumentar significativamente.
Já os preços das EUA, depois de acompanharem a descida dos preços da energia no início da semana passada, voltam a aumentar ontem e hoje, com o mercado expectante com a votação do Parlamento Europeu sobre a revisão da diretiva CELE que está a decorrer.
20 de Maio 2022