De acordo com o novo relatório do Carbon Disclosure Project, divulgado terça-feira passada, as empresas portuguesas estão longe de atingir as metas climáticas definidas no Acordo de Paris.
As empresas dos países do G7 estão a caminho de 2,7°C de aquecimento global, e as empresas portuguesas têm metas que permitirão limitar o aquecimento global a 2,6°C, de acordo com o relatório do CDP, um grupo global sem fins lucrativos que gere um sistema de divulgação do clima para empresas, cidades e governos.
Este valor está muito acima do intervalo de 1,5ºC a 2,0ºC estabelecido no Acordo de Paris, e segundo o CDP, a “análise de metas climáticas corporativas sugere que o acordo de Paris é, atualmente, inatingível”.
A análise mostrou que as empresas do Canadá e do Japão tiveram a pior classificação, com um ritmo de descarbonização que levou ao aquecimento de 3,1ºC e 2,9ºC, respetivamente.
Comparativamente, as empresas europeias atingiram melhores resultados, como as empresas alemãs e italianas, que foram associadas a um aquecimento de 2,2ºC.
Por outro lado, o sector europeu da eletricidade é o único setor industrial a atingir uma classificação de temperatura inferior a 2,0ºC, a 1,9ºC, e de acordo com a análise, cerca de 42% das empresas elétricas da UE estão alinhadas com o objetivo de 1,5ºC do Acordo de Paris.
Fonte: Reuters
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7 de setembro de 2022